Vivemos em uma sociedade que recolhe um enorme montante de impostos, dos quais deveríamos ter em retorno uma educação de muito boa qualidade, uma saúde pública excelente e uma segurança pública de alto nível. Mas em contra partida, recebemos um atendimento desqualificado, insultante e preocupante, levando-nos a pagar novamente para contratar esses serviços de forma privada.
Estamos vivenciando nas últimas semanas um movimento crescente de policiais em greve, que já começa a repercutir em todo o País, lutando por melhores condições salariais. O desenrolar de tais movimentos segue, via de regra, uma trajetória parecida: apresentação das reivindicações pelas entidades representativas dos policiais seguida de negativa em atendê-las por parte das autoridades estaduais; paralisação de efetivos da polícia acompanhada da generalização de atos de violência, roubos, saques, assassinatos e atos de vandalismo que disseminam o pânico entre a população e agravam o sofrimento das massas trabalhadoras; convocação das forças armadas (e atualmente da Força Nacional de Segurança Pública) para "substituir" os militares em greve; punição aos líderes do movimento e assinaturas de acordos para o fim da greve, que acabam não sendo cumpridos em sua plenitude pelas autoridades estaduais, preparando a vinda de um novo ciclo de crises e conflitos.
A atual greve da PM baiana é mais um sintoma da crise da política atual de segurança pública. Não só na Bahia, mas em todo território nacional, as avaliações, ainda que genéricas, constatam os mesmo problemas. A necessidade de uma reforma profunda das instituições policiais, de modo a qualificá-las para a defesa dos direitos políticos, econômicos e sociais da maioria da população, em detrimento da condição de mera força de repressão aos trabalhadores e movimentos sociais e instrumento para o exercício de controle sobre as classes subalternas.
Dignificação e valorização do trabalhador policial, com a adoção de novos planos de cargos e salários, remuneração decente, preparo profissional e equipamento adequado; reformulação dos currículos das escolas, academias e centros de preparação de policiais, de modo a formar militares-cidadãos e não meros executores dos programas de controle político e social em prol das minorias econômicas e sociais.
Por fim, na minha opinião, precisamos parar com jogos de poder, de medição de força, de quebra de braço. Sentar e dialogar, respeitando o povo brasileiro e seus trabalhadores de serviços pilares da sociedade, como segurança, educação e saúde. Os quais merecem ser valorizados e remunerados dignamente, exercendo assim um trabalho profissional qualificado pelo reconhecimento do seu valor.
Tenham uma ótima semana, fiquem com Deus e um grande abraço, Alex.
Dignificação e valorização do trabalhador policial, com a adoção de novos planos de cargos e salários, remuneração decente, preparo profissional e equipamento adequado; reformulação dos currículos das escolas, academias e centros de preparação de policiais, de modo a formar militares-cidadãos e não meros executores dos programas de controle político e social em prol das minorias econômicas e sociais.
Por fim, na minha opinião, precisamos parar com jogos de poder, de medição de força, de quebra de braço. Sentar e dialogar, respeitando o povo brasileiro e seus trabalhadores de serviços pilares da sociedade, como segurança, educação e saúde. Os quais merecem ser valorizados e remunerados dignamente, exercendo assim um trabalho profissional qualificado pelo reconhecimento do seu valor.
Tenham uma ótima semana, fiquem com Deus e um grande abraço, Alex.
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