sábado, 26 de março de 2011

A PERVERSIDADE DO TROTE !!!





A continua prática do trote ,que liga perversidade à comemoração ,é uma distorção do meio universitário ,mas o seu entendimento vai muito mais além do reduto acadêmico .

Um calouro da UFRGS ,foi encontrado recentemente em estado de coma ,no Parque Farroupilha ,em Porto Alegre ,anualmente repete-se esta prática de outras formas ou similares ,tendo sempre as mesmas marcas de sarcasmo e crueldade .O agravante deste caso é o fato de que o rapaz de 18 anos participava de uma recepção a novos universitários ,e depois foi abandonado bêbado no Parque .

A ação do trote não teve seus limites ,ao consumo exagerado de bebidas alcoólicas ,o trote só foi considerado completo com o abandono da vítima ,socorrida por familiares e levado a um hospital .

A diretoria da universidade ,anunciou que irá investigar o incidente .Mas uma sindicância muito mais ampla deveria incluir vários outros aspectos ,não somente ligados ao meio universitário .

Acadêmicos e futuros frequentadores de um curso superior ,que se envolvem em práticas como essa ,deveriam ser vigiados pela faculdade e principalmente por seus familiares .

O trote revela algo bem mais grave do que a adesão eventual a comemorações exageradas .É um manifesto primitivo ,condenável sob todos os aspectos ,que com certeza tem à ver com o relacionamento de seus praticantes no convívio diário na sociedade .

O trote normalmente caracteriza desvio de conduta ,e seus patrocinadores exigem acompanhamento ,não só no período anterior ao início do ano letivo .


Não devemos permitir a sobrevivência de tais atitudes ,por sabermos que muitas instituições ,e até por iniciativa dos próprios estudantes ,existe o estímulo a formas de recepcionar seus calouros que venham em favor da comunidade .

Bem meus amigos ,tenham uma ótima semana e um grande abraço ,Alex .






sábado, 19 de março de 2011

O VALOR DA HONESTIDADE !!!






Por mais pretensiosa que pareça a hipótese de os brasileiros copiarem o comportamento dos japoneses em situações de tragédias coletivas, é no mínimo inspiradora a postura da população do país destroçado por um desastre natural e sob a ameaça de um desastre nuclear. É comovedora a lição que os japoneses transmitem ao mundo, ao preservarem, em meio ao caos e às expectativas de que a situação ainda possa piorar, condutas cotidianas de disciplina, espírito comunitário e, em especial, de honestidade. Relatos de correspondentes estrangeiros têm exaltado, na cobertura jornalística de todas as mídias, o fato de que o desespero dos japoneses não se traduz nunca em comportamento antissocial. Não há saques, ninguém se apropria do que não é seu, não se registram conflitos.


A atitude dos japoneses está longe de ser interpretada como mera resignação ao maior drama enfrentado pelo país desde a Segunda Grande Guerra. A síntese da postura da população está na mensagem que o imperador Akihito transmitiu  pela TV, numa de suas raras manifestações desde que assumiu há 22 anos. Disse o imperador que a nação deve perseverar, manter a noção de coletividade em primeiro lugar e, principalmente, ampliar a capacidade de uns ajudarem os outros. A mensagem de Akihito merece ser acolhida não só pelos japoneses, mas por todos os que vivem a tristeza de acompanhar a progressiva degradação ambiental, econômica e social das regiões atingidas pelo terremoto e pelo tsunami. O Japão diz ao mundo, a seu modo, como é possível ser íntegro no pior momento de sua história.

É natural que tal comportamento acione interrogações e proporcione as mais variadas respostas. Como uma nação competitiva, que em menos de três décadas se reconstruiu, depois de uma guerra perdida, para se apresentar como uma das grandes potências econômicas mundiais, mantém intactos valores seculares? Que mecanismos preservaram noções rígidas de comunitarismo, num país em que a prosperidade individual, estimulada pela industrialização modernizadora e pela melhoria da qualidade de vida, não suplanta nunca o sentido do coletivo? De onde essa nação, com território equivalente à soma dos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, tira forças para se manter digna da imagem forjada ao longo dos séculos?

Muitos fatores são listados como explicação: a própria cultura milenar, a religião, o forte sentido de família, a qualidade de vida e, o que mais importa, a educação. No Japão, as crianças são educadas e formadas sob rígidos princípios de lealdade, honestidade e honra, o que resulta no comportamento que qualquer povo, independentemente de heranças culturais e peculiaridades econômicas e sociais, pode, sim, imitar. Poderiam igualmente ser inspiradoras as virtudes de um país onde as leis são respeitadas, onde a população confia nas respostas do setor público às suas demandas e onde o interesse comum é exaltado em momentos de crise e de sofrimento. Esse histórico de integridade do povo japonês o habilita à ajuda internacional, sem que os doadores se preocupem com desvios de socorros materiais ou financeiros. O que os habitantes desse país devastado nos oferecem é a dolorosa lição de que as tragédias se apresentam, infelizmente, como um grande teste da defesa e o exercício radical de valores universais.


Parabéns, à todo o povo japonês ...Que grande exemplo à todos nós, procuremos trazer as nossas vidas o máximo desta atitude tào grandiosa de comunidade e coletividade, o Ser sendo Humano ! Meus amigos fiquem com Deus e uma ótima semana, um grande abraço, Alex .

domingo, 13 de março de 2011

COMILANÇA NO CINEMA !?!?





Este é um assunto bastante polêmico ,porque cada vez mais aumenta o número de pessoas que comem e bebem nas salas de projeção dos nossos cinemas .A fila para comprar pipoca é do tamanho da fila dos ingressos .O pacote da pipoca é tão grande que é possível esconder-se atrás dele .


Faz pouco tempo que não se tinha este hábito nos cinemas e ninguém parecia estar incomodado.No entanto ,há algum tempo atrás se fumava nos cinemas e ,também ninguém parecia infeliz .


As pessoas se aborrecem se ,durante o filme ,alguém cochicha ou conversa ,logo se ouve um "psiu". Bem ,celular tocando ou falando nele pode dar uma grande encrenca .


Você senta e começa a sessão .Logo ,ouve-se um mastigar de pipoca ,que equivale a um cochicho de alta intensidade .Na sequência ,um aspirar de refrigerante que parece um assovio .Você lembra de pedir silêncio ,tipo "psiu", mas estes ruídos são aceitos .Cale-se ou será vaiado , ou vão dizer que está com inveja ou que é um neurótico por dieta .


Deve-se ter cuidado ,pois ao lado ,no braço de sua poltrona ,está um balde de refrigerante ,que se for derrubado ,poderá molhar muita gente e claro terá que indenizar o proprietário .


Entendo que haja o desejo das empresas que gerenciam os cinemas de estimularem o consumo ,  para ganharem mais dinheiro .Mas efetivamente o que mudou nos hábitos dos que vão aos cinemas ? Estariam com mais grana para gastar ? Ou ,com menos dinheiro ,deixam de fazer um lanche ou jantar ,para fazer uma refeição de pipoca ? Descobriram que a pipoca é transgênica , rica em proteínas e com baixo teor calórico ? Ou o pacote de pipoca+refrigerante vale um ingresso grátis ? Claro que não é nada disso !


Acredito ,que basicamente ,as pessoas pensam cada vez menos no que fazem ,por isso viram com facilidade massa de manobra .Olham para as fotos coloridas onde pessoas felizes e elegantes consomem pipocas e refrigerantes e juntam-se à turma .


Também não pensam no mal estar que possam acarretar em grande número dos frequentadores  , que não comem e bebem durante o filme .


Deixo aqui quem sabe uma sugestão ,que os cinemas criem áreas especiais para comedores e bebedores .Lembro que havia está divisão para fumantes nos aviões .Lembram como terminou ? 


Bem ,meus amigos ,entendem porque eu disse que o assunto era polêmico ? Muitos vão me achar um chato ,invejoso ,ranzinza ,mas só para compartilhar com vocês o que penso ,mesmo não sendo politicamente correto .Uma ótima semana e um grande abraço ,Alex .

domingo, 6 de março de 2011

DEPRESSÃO PÓS - FÉRIAS !!!



Você acaba de voltar de férias e já senti uma falta de energia inexplicável ,dores no corpo e um desânimo enorme ao cumprir suas obrigações ?


É bem provável que você esteja com depressão pós-férias, mal que aflige 23% dos brasileiros, segundo estudo realizado pela Isma-BR (International Stress Management Association no Brasil), instituição voltada para a investigação e gerenciamento do estresse.

A pesquisa contou com 540 profissionais de 25 a 60 anos de idade, residentes em São Paulo e em Porto Alegre, com uma média de tempo de trabalho de 12 anos.

Entre os participantes com diagnóstico de depressão pós-férias, os sintomas mais comuns foram dores musculares, incluindo cefaleia (comum a 87% deles), cansaço (83%), angústia (89%) e ansiedade (83%). Do total, 68% afirmaram usar medicamentos e 52% citaram o consumo de álcool como forma de aliviar o mal-estar.

A depressão pós-férias não deve ser confundida com o desconforto da segunda-feira, ou após um feriado prolongado, que produz sintomas menos intensos e duradouros .

Os profissionais mais vulneráveis à depressão pós-férias, segundo o levantamento, foram os de finanças, saúde, informática e aqueles que estão fora de sua área de formação.

De acordo com o estudo ,o mal-estar na volta ao trabalho não costuma durar mais do que duas semanas, tempo que corpo e mente levam para se readaptar à velha rotina.

Mas os sintomas são um indicativo de descontentamento com o ambiente de trabalho ou com o próprio ofício. A pesquisa mostrou que 93% das vítimas de depressão pós-férias se sentem insatisfeitas profissionalmente; 86% não veem possibilidade de promoção ou desenvolvimento; 71% consideram o ambiente de trabalho hostil ou pouco confiável; e 49% têm conflitos interpessoais no local de serviço.

Outro ponto detectado é que, quanto mais tempo no mesmo emprego, maiores as chances de sofrer de depressão pós-férias. “Muita gente sabe que o trabalho lhe faz mal, mas não sai por causa do salário ou de algum outro tipo de benefício” . Essa relação de dualidade traz muita culpa e angústia , principalmente quando não há perspectivas de mudança: “Quando a pessoa sabe que o sofrimento é temporário, pois decide que vai ficar naquele trabalho só até cumprir determinada meta, fica mais fácil lidar com a insatisfação” .

Busque compensações
Os especialistas ensinam que, no mundo ideal, a solução mais adequada para o problema seria buscar um emprego que proporcionasse mais satisfação. “Mas a gente sabe que isso não é tão simples”, admitem.
A saída, então, é buscar compensações para a falta de motivação, procurando os amigos, dedicando-se a algum hobby prazeroso ou fazendo algum trabalho voluntário. “Sentir-se gratificado e saber que sua colaboração tem valor é importante até para manter a sanidade”, justificam .

Fracione as férias
Outra maneira de reduzir o risco de depressão pós-férias é fracionar o período de descanso. O estudo garante que os benefícios da medida já foram comprovados em pesquisas do Isma e de outras instituições. No entanto, a legislação brasileira só permite que a pessoa divida as férias em no máximo dois períodos de 15 dias.
Os especialistas acreditam que pelo menos três pausas de dez dias são o ideal, pois exigem menor mobilização para deixar as coisas em ordem antes de sair e evitam o acúmulo de pressões e demandas. “Quando o efeito da pausa anterior passa, a pessoa já tem um novo período de descanso”, relatam .

Não adie o descanso
Se você é do tipo que ama o que faz ou é viciado em trabalho, as férias podem até ser motivo de estresse. Nesse caso, o conselho é conciliar o período de descanso com algum curso. Como ressalta o estudo ,deixar de fazer pelo menos uma pausa ao longo do ano prejudica muito a produtividade. E isso é algo que nem você, nem a empresa para a qual trabalha, vão querer que aconteça.

Espero que tenha ajudado com este estudo ,e que todos vocês meus amigos voltem as suas rotinas com muita saúde e paz ,fiquem com Deus e um grande abraço ,Alex .

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