sábado, 28 de maio de 2011

SOLIDÃO,FOME DE AMOR !!!



Depois de alguns anos indo e vindo levando pessoas para cima e para baixo em meu táxi venho à pensar como atualmente muitas pessoas reclamam em estar sós: "O que há de errado comigo que não arrumo companhia? Estou procurando há tempos alguém íntegro, de caráter, honesto e verdadeiro e veja só o que me aparece... um pior do que o outro!", reclamam os solitários.

Certamente, todos nós, em algum momento de nossas vidas, já nos sentimos solitários,  e  sentindo falta de alguém ou de um amor que se foi. Isso é normal, somos humanos, mas, neste momento, me refiro "aos solitários de carteirinha", aqueles(as) que passam parte de suas vidas em amarguras, sofrimentos, tristezas, melancolias e profundas dores emocionais. Elegeram a solidão como justificativa para sua vida não andar ou não estabelecer vínculo com outras pessoas, ficam presos a determinados quadros emocionais, e têm, nessa vida, uma ótima oportunidade de cura se assim o desejarem.

De fato, os seres humanos não nasceram para viverem sós. Nós somos seres comunitários, precisamos da companhia, do carinho, da proteção, da amizade, do compartilhar. É no troca a troca dentro das relações, que desenvolvemos competência para interagir, pois na vida humana o que nos diferencia dos nossos irmãos animais são os processos de aprendizado estabelecidos na relação com o nosso semelhante. O pior tipo de solidão é aquela que mesmo em companhia de pessoas queridas, sentimos o vazio, a falta de alguém ou algo. 

Assim, todos os solitários que sofrem por este motivo, estão cometendo um enorme equívoco: "não olhar sua relação consigo mesmos". Estão buscando fora, aquilo que deveriam buscar dentro. A experiência humana nos dá oportunidade, através do apoio do outro, do me reconhecer, aprender a ficar comigo, me acolher, me aceitar, me amar, me curtir, e ter uma qualidade de vida interior mais saudável. 

Solidão nada mais é que sentir falta de si mesmo. Quem assume ficar consigo pode até sentir falta de outra pessoa, mas alcança qualidade de vida à medida que se aceita, para depois entrar numa relação afetiva pronto para trocar. Quando for um adulto que consegue assumir sua vida e sua caminhada!

Solitários de plantão, permitam-me : a solidão não existe, ela é o abandono que pratico comigo mesmo. Eu tenho em mim a dose de amor correta de tudo aquilo que necessito e se me der este amor, se entender que sou eu que curo as minhas relações e não a presença do outro, de quem ainda me mantenho dependente, em pouco tempo poderei estar inteiro para viver uma gostosa relação de amor com meu próximo.

Fiquem com Deus...Uma ótima semana e um grande abraço ,Alex .




sábado, 21 de maio de 2011

MERECEMOS TER SEGURANÇA !?!???



Cobramos dos nossos governantes o direito de gozar de uma segurança, pessoal e coletiva, que nos permita circular em ambientes urbanos ou nas vizinhanças de nossa moradia. Por certo somos credores destes direitos, em parte como recíproca compensação à pesada carga de impostos à que somos submetidos, sem que tenhamos retornos sociais à altura. 

Fora a nossa clara realidade, gozamos também de deveres, dentre eles éticos, morais e até jurídicos, de não contribuir para a violência, como patrocinar e promover contendas, brigas, agressividade, lesões e mortes. Jurídicas, porque deveríamos viver todos, sob o domínio da lei e, no entanto, a justiça, para muitos, corre paralela, própria e executória, ou seja, sem nenhum julgamento. 

Nossa abstenção à diversos conceitos, como religiosos, morais, cívicos e familiares, em muito altera, prejudica e distorce valores (quando não os anula por completo), usando de força, chantagem, ameaça, violência física, quando não atenta contra a vida de possíveis desafetos, ex-cônjuge, amantes, devedores, Ricardões, companheiras, entre outros. Nossa negligência jurídica não pára por aí. Somos igualmente imaturos e até irresponsáveis, quando colocamos nossa vida e da dos outros em risco, quando em altas velocidades (seja no trânsito ou nas estradas). 

Para alguns, a vida parece ter perdido sentido e valor, visto que o ato de tirar a vida dos outros, têm se tornado quase uma rotina em todos os cantos da cidade, tendo como alegações e justificativas (se é que existe), as mais estapafúrdias e banais possíveis, aos olhares daqueles que não conseguem entender a facilidade com que alguém possa agredir, torturar, violentar e matar outras pessoas, por razões pessoais, rinhas, rixas esportivas, preconceitos raciais, de homofobia ou religiosos.

Contra tudo isso é muito difícil realmente o poder público poder intervir ou prevenir, pois é como uma praga que se espalha rapidamente, nos quatro cantos do estado e do país. A polícia já tem preocupações demais com bandidos, marginais, traficantes, tráfico de armas, importação de novas drogas (como o OXI), que é, mais um derivado do crack, porém com novas substâncias, como cal virgem e querosene, para aumentar ainda mais o poder de dependência imediata. 

Estas “inovações” nos dão um claro sinal de que a repressão ao tráfico de drogas, anda à passos de tartaruga ou de uma lesma, porque o tráfico não descansa; não se deprime, quando são apreendidas grandes quantidades de drogas ou armas. Para a polícia entrar no complexo do alemão (e outros morros) sem nenhuma resistência, é porque o tráfico já devia estar preparado, desde as primeiras UPP’s, para concentrar seus centros de preparo e distribuição de drogas em outros pontos. 

Mas voltando ao nosso assunto, muito pode ser feito para se aumentar a nossa segurança e que tais medidas depende mais do próprio cidadão do que do Estado. A primeira grande medida é de querer viver e nisso implica não provocar ninguém com vara curta, pois nunca saberemos de que forma virão as recíprocas reações; veículos urbanos não são carros de corrida; Motocicletas só são visíveis quando debaixo de caminhões e ônibus; levar “desaforo” pra casa pode salvar a tua vida e a dos outros. 

Enfim, somos pelo o que somos; colhemos aquilo que plantamos. Então porque pedimos justiça por aqueles que buscam a morte ? Não adianta ficar culpando ninguém por erros que só cabe à nós corrigir e implementar. São as nossas limitações culturais e de discernimento, que nos levam à cometer violência, tanto física quanto moral; Pedofilia, o mesmo acontece com o Bullying e muitos ainda lavam as mãos, atribuindo aos outros (colégios) a própria responsabilidade, que é a de instruir, educar e disciplinar os filhos, para que não venham à ser vítimas ou autores de tortura psicológica.

 Eu poderia, ficar aqui apenas enumerando formas de se prevenir violência, mas isso cabe à cada um, pois a responsabilidade cívica, ética e moral, é de todos. Fiquem com Deus, uma ótima semana e um grande abraço ,Alex .

sábado, 14 de maio de 2011

OS PORQUÊS...ONDE ESTÃO ???




Uma das atitudes mais saudáveis que a criança tem é perguntar : Porquê ? Essa procura inquieta e infinita muitas vezes coloca nós ,pais ,em verdadeiras saias justas ,nos pega de surpresa ,mas revela o despertar mais que positivo pelo conhecimento que faz parte do ser humano .

Na curiosidade daqueles pequenos olhos se revela uma semente ,a da inteligência ,da qual devemos cuidar para que nunca seja censurada ou reprimida .É ela a responsável por nosso crescimento .Mas por que muitos adultos ,hoje ,não fazem mais essa pergunta ?

Nota-se ,especialmente no ambiente de trabalho ,que o adulto se rodeou de inúmeros modelos de bom comportamento social ,de boa moça ,bom rapaz ,respeitado por todos ,mas que no fim se tornaram verdadeiras correntes ,pesos ,roupas sufocantes que já não podem ser mais abandonadas .Tantas são as amarras que o indivíduo se acomodou ,perdeu o espírito crítico ,a vontade de mudar ,de fazer ,de lutar , de questionar : Porquê ? Não consegue mais força para se desvencilhar .

Este clima morno de algumas pessoas se faz evidente no ambiente de trabalho .É muito fácil perceber quando alguém tem gana ,perseverança ,atitude para crescer e quando não tem .É visível ! Infelizmente ,essa zona de conforto no trabalho ,é um reflexo do marasmo que as pessoas possuem nas suas próprias vidas .Já não têm mais aquela curiosidade natural de quando eram crianças ,o hábito de perguntar ,de questionar ,de querer saber mais para poder fazer mais ou não .

Quantas perguntas ou atitudes deixamos de ter no nosso dia-a-dia ,reunimos multidões nos estádios de futebol ,nos desfiles de carnaval ,no saguão dos aeroportos na chegada de um novo craque ou qualquer celebridade ,mas quando nos sobrecarregam com impostos ,nos humilham e maltratam com um sistema público de saúde ,educação e segurança pelos quais pagamos ,e muito ...O que fazemos ?

Se deixarmos um pouco de lado essas amarras que nos colocamos ao longo da vida ,liberamos caminho para nossa inteligência .A partir disso ,questionar será natural ,prazeroso ,pois certamente vamos mexer naquela centelha interior que incendeia nossa vontade de crescer e lutar por nossos direitos .E a melhor forma é praticar .Por isso ,questione ,saiba ,faça acontecer ,lute ... Porquê ???

Fiquem com Deus ,uma ótima semana e um grande abraço ,Alex .


sábado, 7 de maio de 2011

MÃE O "SER MULHER" !!!




No decorrer dos tempos a figura da mulher “prendada, dona de casa”, cedeu lugar, também, à mulher trabalhadora. 

Com a pluralidade de papéis assumidos e suas exigências na vida das mulheres, estes interferem de maneira  significativa no seu dia-a-dia, pois acabam priorizando uma ou outra atribuição, o que acarreta no esquecimento do seu EU, do SER-MULHER.


A entrada no mercado de trabalho alterou esse quadro mulher-mãe de tal modo, que conciliar a atividade remunerada com o cotidiano familiar nem sempre é uma tarefa das mais simples.


Tal fato levou à conseqüências significativas em seu cotidiano. Proporcionando, por exemplo, o aparecimento de métodos anticoncepcionais mais seguros, passando assim, a ter o poder sobre seu próprio corpo e a possível gravidez,  retirando de seu companheiro/esposo a decisão da “procriação”.  


Este foi, certamente, um dos fatores que mais contribuíram para a redefinição do lugar da mulher na sociedade, com conseqüências decisivas nas relações familiares que, gradativamente, foram sendo modificadas em sua organização, como por exemplo, na  divisão de tarefas domésticas, na educação dos filhos etc.  Vale ressaltar também que com essa mudança a mulher permitiu-se ao prazer de desfrutar de sua sexualidade, o que anteriormente lhe era negligenciado.


A ocorrência da gravidez traz para a mulher questionamentos, conflitos, receios  e tomada de decisões, pois  em alguns momentos vive o receio de usar da sua liberdade de forma errônea, em relação ao filho/companheiro/profissão. 

Exemplo de uma situação cotidiana da mulher/profissional é a vivida no momento de afastamento  momentâneo de seu filho,  o que é muitas vezes crucial para algumas mulheres, e que pode ser tomado por angústias, culpas e escolhas corretas ou não : deixá-lo em  escola ou com babá? Estar presente na entrada do filho na escola, bem como no acompanhamento das reuniões de pais não são atitudes consideradas importantes, na maioria das vezes, por muitas empresas. 


A mulher-mãe com essas vivências fica ansiosa, sentindo-se duplamente culpada por não dar a devida atenção (que julga ser a mais adequada) à  casa e aos filhos, e em contrapartida, também não consegue dedicar uma parcela maior de tempo para o desenvolvimento profissional, estando em constante conflito. Nessa perspectiva, ser mãe envolve a responsabilidade conseqüente da maternidade e o privilégio de dar ao  mundo um ser humano único, singular. 


Mas é construindo-se como uma pessoa que pensa, ri, chora, acerta, erra, ama e tem sentimentos, que a mulher certamente descobrirá para si uma forma harmônica, coerente e prazerosa de exercer sua função de mãe e esposa, sem esquecer-se da pessoa que é como mulher.


Então a mulher-esposa, a mulher-profissional e a mulher-mãe são complementos da mulher pessoa, que é pouco evidenciada, despercebida, não sendo considerada nas  reais necessidades pessoais em seu cotidiano. 

Contudo, existem mulheres que conseguem conciliar as funções de mãe/esposa/profissional, sem esquecer que esses múltiplos papéis compõem  o SER-MULHER, principalmente quando têm companheiros que as valorizem e têm consciência de que a responsabilidade é dos dois, situações conquistadas muitas vezes pelo diálogo e a busca dos mesmos objetivos. 

Ofereço está matéria a minha Mãe e a todas as Mães ,que dedicam os seus dias a seus filhos ,em luta constante entre ser mãe/esposa/profissional e elas mesmas mulheres .Um grande abração e muitos beijos Mãe e Mães ,fiquem com Deus , Alex . 


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