sexta-feira, 18 de novembro de 2011

V A I D A D E ? ! ? !


O modo de vida adotado pelo capitalismo trouxe consigo os seus vícios. Isso mesmo, vícios! E não são poucos. O narcisismo, a paixão doentia por nós mesmos, a aparência, o consumismo desenfreado e o culto do corpo, são algumas das inúmeras patologias que enfermam a geração digital. A década de 80 foi um marco de grande importância nesse processo. A aparência física começou a ganhar cada vez mais espaço, influenciando, de certa forma, o modo como cada um de nós encara a beleza e o uso que fazemos dela.

Os meios de comunicação social tem a fórmula para criar ícones, estabelecer quem de tempos em tempos, deve ser a próxima obra-prima da beleza a quem nos devemos espelhar, caso não queiramos ficar para trás.

Ao longo da história os meios de comunicação de massas têm vindo a contribuir para a construção de novos valores nas sociedades capitalistas, quer no mercado consumidor, quer no modo como a sociedade lida com a beleza e a sua importância na aquisição de status social. Nos dias atuais, um curriculum recheado pode não dizer absolutamente nada quando se está diante de uma Gizelle Bunchin. Uma cara angelical e umas lindas curvas seduzem muito mais que um diploma universitário.

Se olharmos bem para os jovens, notamos claramente a existência de uma enorme névoa sobre os seus valores e ideais. Há uma apatia em relação ao desejo de mudança Social. O corpo está em alta! Alta cotação, alta produção, alto investimento... alta frustração.

Hoje, homens e mulheres dos mais variados cenários da sociedade tornaram-se frequentadores assíduos das academias. A verdade é que muitos não vão necessariamente em busca de saúde. Influenciados pela propaganda dos programas da televisão, interiorizaram a ideia segundo a qual apenas com boa aparência, com corpos quase anoréticos ou ainda esculpidos à medida das "Celebridades" é que se vence na vida.

A verdadeira beleza reside na saúde, na paz interior e não necessariamente no culto da estética do corpo. É inegável o poder mágico que a comunicação social possui sobre as pessoas. A publicidade ostensiva dos meios de comunicação de massas, principalmente a televisiva, tem imposto como sinônimo de felicidade e sucesso um modelo corporal padronizado, no qual a maioria das pessoas não se reconhece, mas mesmo assim idealiza e procura atingir a qualquer custo.

É fundamental a cultura corporal baseada no respeito da vida. Devemos procurar entender o nosso corpo e, acima de tudo, aceitá-lo. A realidade do ser humano ultrapassa qualquer propaganda de cosméticos, porque no fundo o ser humano é mais do que tudo que se faz e já se disse sobre ele. Um corpo "lindo" pode abrir inúmeras portas, mas só a virtude e o mérito poderão entrar.

Fiquem com Deus, uma ótima semana e um grande abraço, Alex .


2 comentários:

  1. É verdade a saúde do corpo é importante mais a saúde mental é muito mais!
    Valorizar o corpo acima de tudo é muito perigoso até para a própria vida. Vemos diariamente os problemas com anorexia, bulimia, etc. Tudo isso por causa do culto exagerado ao corpo. Gente tudo tem que ser na medida certa oque passa disso ja é ruim e não faz bem!!!

    Abraços.

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  2. Concordo, acho que hoje a busca pelo corpo perfeito está passando dos limites, estando acima de valores que antes eram prioridades.

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